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Inovação nas estradas gaúchas

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Por Artigo Por Pedro Capeluppi, secretário estadual de Parcerias e Concessões

As rodovias da Serra e do Vale do Caí, administradas pela concessionária Caminhos da Serra Gaúcha, serão as primeiras do Estado, e também as primeiras rodovias estaduais do Brasil, a contar com o sistema de cobrança automática de pedágios.  

Como toda inovação traz uma mudança de cultura, a implantação passará por um período de adaptação de dois anos, chamado de sandbox regulatórioO free flow, como é conhecido, nada mais é do que um sistema que permite que os motoristas não precisem parar para fazer o pagamento das tarifas de pedágio. As praças de cobrança tradicionais são substituídas por pórticos, que identificam os veículos que trafegam pela rodovia, gerando a cobrança.  

Conforto, menor tempo de deslocamento, redução de emissão de poluentes e de impacto ambiental pela construção das praças físicas são exemplos de benefícios do modelo. O free flow também vai abrir caminho para uma cobrança mais justa. Estudos avaliarão a possibilidade de colocação de mais pórticos ao longo das rodovias. A tarifa será diluída entre eles e o usuário só pagará pelos trechos que percorrer.  

Isso evita que pessoas que usam menos a rodovia paguem da mesma forma que outras que usam mais. Logo, a eficiência gerada pela tecnologia será repassada ao usuário, que vai sentir o benefício no bolso. Essa economia também reduz a busca de rotas alternativas para escapar da cobrança, e como a estrada pedagiada tende a contar com infraestrutura melhor, a segurança viária aumenta.  

Como toda inovação traz uma mudança de cultura, a implantação passará por um período de adaptação de dois anos, chamado de sandbox regulatório. Os resultados da experiência vão possibilitar ajustes no modelo e na regulação, para tornar o free flow uma realidade factível e a mais benéfica possível aos cidadãos.  

Nesse momento, projetos de concessões rodoviárias em todo o território nacional discutem a implementação do free flow. Poderíamos aguardar outros testarem primeiro, para colher lições já prontas e evitar contratempos. Mas o Rio Grande do Sul não é qualquer lugar. Quem sempre esteve na vanguarda não se furta a pagar o preço do pioneirismo e colher seus louros. Que se trate de mais uma façanha a servir de modelo a toda a terra!

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